Outubro Rosa: saiba reconhecer os sinais de alerta e como prevenir o câncer de mama

23 de outubro de 2024

Como o diagnóstico precoce da doença e o autoconhecimento podem salvar vidas

O Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, uma doença que representa a maior causa de morte por câncer entre as mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Anualmente, cerca de 2,3 milhões de novos casos são diagnosticados globalmente, e aproximadamente 685 mil mulheres perdem a vida devido à doença. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2023-2025, são esperados cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama, fazendo dele o tipo de câncer mais incidente entre as mulheres brasileiras, com exceção dos tumores de pele não melanoma.


Neste artigo, vamos abordar os principais sinais de alerta do câncer de mama, a importância do diagnóstico precoce e como o conhecimento sobre o próprio corpo pode ser um fator determinante na luta contra a doença.


1. Sinais de alerta para o câncer de mama

Para muitas pessoas, o primeiro sintoma do câncer de mama é a presença de um nódulo na mama. No entanto, há outros sinais que podem indicar o surgimento da doença. De acordo com especialistas, os cinco principais sinais de alerta incluem:


  • Nódulo palpável na mama ou nas axilas: em cerca de 90% dos casos, o câncer de mama se manifesta como um caroço palpável. Esse nódulo pode ou não ser doloroso e geralmente apresenta um crescimento gradual.
  • Retração ou alterações na pele da mama: um dos sinais comuns é a retração da pele, que pode dar à mama um aspecto de "casca de laranja". A retração do mamilo também pode ser um indício.
  • Secreção pelo mamilo: se houver uma secreção anormal, especialmente se for aquosa ou sanguinolenta, é importante buscar avaliação médica.
  • Vermelhidão ou calor localizado: a pele da mama pode se tornar avermelhada ou inflamada, indicando um possível sinal de alerta, especialmente se não houver resposta a tratamentos tópicos comuns.
  • Nódulos nas axilas ou no pescoço: pequenos nódulos palpáveis nas axilas ou no pescoço podem indicar o avanço da doença e devem ser investigados.


2. A importância do autoconhecimento e do diagnóstico precoce

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, a taxa de cobertura mamográfica no Brasil é de apenas 20%. Isso significa que, de cada 100 mulheres que deveriam realizar mamografia regularmente, apenas 20 o fazem. Essa baixa adesão compromete a detecção precoce, essencial para garantir um tratamento eficaz.


A mamografia é um exame radiológico que pode identificar lesões muito pequenas, muitas vezes antes que se tornem palpáveis, aumentando consideravelmente as chances de cura. No entanto, o diagnóstico precoce não depende apenas dos exames. A conscientização sobre o próprio corpo e a atenção a qualquer alteração suspeita são passos importantes para que o paciente possa identificar anormalidades o mais rápido possível.


3. Prevenção: o que você pode fazer?

Embora o câncer de mama não possa ser totalmente prevenido, alguns fatores de risco estão associados a hábitos de vida e podem ser controlados para reduzir as chances de desenvolvimento da doença. A seguir, algumas orientações preventivas:


  • Prática regular de exercícios físicos: a atividade física regular pode reduzir o risco de câncer de mama. Segundo a American Cancer Society, mulheres que praticam cerca de 150 minutos de atividade moderada por semana têm menor probabilidade de desenvolver a doença.
  • Manutenção de um peso saudável: o sobrepeso e a obesidade estão associados ao aumento do risco de câncer de mama, especialmente após a menopausa. Manter um peso saudável pode ajudar na prevenção.
  • Limitação do consumo de álcool: estudos mostram que mulheres que consomem álcool têm um risco maior de desenvolver câncer de mama. Limitar o consumo é uma medida preventiva recomendada.
  • Não fumar: fumar está associado a vários tipos de câncer, incluindo o câncer de mama. Para além disso, o tabagismo também pode prejudicar a saúde de modo geral.


4. O papel do SUS e o acesso ao tratamento

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece mamografias para mulheres entre 50 e 69 anos a cada dois anos, como parte da estratégia de rastreamento do câncer de mama. No entanto, a adesão ao exame ainda é baixa em algumas regiões. Caso o câncer de mama seja diagnosticado, o SUS também oferece tratamento que inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo da gravidade e do estadiamento do tumor.


5. Diagnóstico e tratamento: caminhos possíveis

Ao identificar qualquer um dos sinais de alerta, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação completa. Em casos suspeitos, o médico pode solicitar uma mamografia, ultrassonografia e, em alguns casos, uma biópsia. Confirmado o diagnóstico, o tratamento é estabelecido com base na extensão da doença, podendo envolver procedimentos cirúrgicos para remover o tumor e terapias complementares.


O acompanhamento médico contínuo é essencial para garantir que o tratamento seja ajustado conforme a resposta do organismo, aumentando as chances de sucesso.


Junte-se a nós na luta contra o Câncer de Mama

Na Unsbras/Unabrasil, nossa missão é promover a saúde e o bem-estar de nossos membros, oferecendo suporte e informações atualizadas sobre diversas condições de saúde, incluindo o câncer de mama. Ao tornar-se membro, você participa de uma comunidade comprometida com o autocuidado e a prevenção, além de receber apoio e informações importantes para a manutenção da saúde.


A conscientização sobre o câncer de mama é uma responsabilidade de todos nós. Compartilhe este conteúdo com seus amigos e familiares e ajude a disseminar informações que podem salvar vidas. Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

28 de abril de 2025
O aumento da população idosa no Brasil tem revisitado uma série de discussões sobre direitos, bem-estar e qualidade de vida. Um tema cada vez mais relevante nesse contexto é a educação financeira para pessoas com mais de 60 anos, que vai muito além do controle de gastos: trata-se de um instrumento de autonomia, segurança e dignidade. A cartilha “Educação Financeira para Pessoas Idosas”, lançada pela Secretaria de Previdência, é uma ferramenta valiosa nesse processo. Elaborada com linguagem simples e direta, ela orienta aposentados e pensionistas do INSS sobre como organizar o orçamento, fazer escolhas conscientes, lidar com dívidas e se proteger contra fraudes. O material também ensina a importância de economizar e poupar mesmo com uma renda limitada, desmistificando a ideia de que só quem ganha muito pode guardar dinheiro. Segundo estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 40% das pessoas idosas no mundo enfrentam dificuldades financeiras. No Brasil, dados do Serasa mostram que cerca de um terço dos idosos está endividado, afetando diretamente sua saúde emocional e física. O acesso à informação, nesse sentido, é um dos principais aliados no combate ao superendividamento e na valorização da experiência e sabedoria dessa geração. Além das dicas práticas sobre orçamento, a cartilha destaca ainda a importância de reconhecer situações de abuso financeiro, identificar golpes – como os famosos empréstimos consignados indevidos – e buscar ajuda em órgãos como o INSS, o PROCON, a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça. Para a Unsbras/Unabrasil, educação também é proteção, e cuidar da saúde financeira dos nossos idosos é parte essencial do envelhecimento ativo e digno. Quer saber mais? Acesse o conteúdo completo da cartilha e compartilhe com seus familiares e amigos. E se você ainda não é membro da Unsbras/Unabrasil, junte-se a nós nessa missão de cuidar, informar e transformar a vida da população idosa brasileira. Acesse a Cartilha de Educação Financeira para Pessoas Idosas
9 de abril de 2025
A chegada à terceira idade traz consigo novos desafios, mas também uma série de direitos conquistados por meio de muita luta e articulação social. Um dos marcos mais relevantes foi a promulgação da Lei nº 10.741/2003, o Estatuto da Pessoa Idosa, que garante proteção jurídica ampla às pessoas com 60 anos ou mais, incluindo o direito à meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer. Esse benefício não se trata apenas de um desconto financeiro. Diversos estudos nacionais e internacionais mostram que o acesso a atividades culturais melhora significativamente a qualidade de vida do idoso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a participação em eventos culturais pode reduzir em até 30% o risco de isolamento social e depressão em pessoas acima dos 60 anos. Isso porque o lazer, o entretenimento e o contato com outras pessoas são estímulos importantes para o cérebro e o bem-estar emocional. O Brasil já conta com mais de 32 milhões de idosos, segundo o IBGE, e as projeções indicam que, até 2060, quase 1 em cada 3 brasileiros será idoso. Isso reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem o acesso da população idosa a espaços de convivência e cultura. O direito à meia-entrada, por exemplo, abrange eventos como shows, peças de teatro, exibições de cinema, partidas esportivas e outras formas de lazer — bastando apresentar um documento de identificação com foto na hora da compra. É importante destacar que, mesmo com o direito garantido em lei, muitos idosos desconhecem esse e outros benefícios previstos pelo Estatuto. A divulgação desses direitos é essencial para que cada vez mais pessoas possam usufruí-los e exigir seu cumprimento. Afinal, envelhecer com dignidade também significa ter acesso à cultura, ao lazer e ao convívio social. A Unsbras/Unabrasil é uma associação que luta todos os dias para assegurar esses direitos e criar oportunidades para que os aposentados e pensionistas do INSS vivam com autonomia, respeito e qualidade de vida. Seja você também um membro da nossa comunidade e contribua para espalhar informação e garantir o bem-estar de quem tanto já fez por nós.
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