Como é o sono na terceira idade? Confira 3 dicas para melhorar suas noites de descanso

30 de setembro de 2024

O sono muda com a idade?
Conforme envelhecemos, é comum notar mudanças nos nossos padrões de sono. Os idosos geralmente dormem menos e de forma mais fragmentada, com períodos de cochilo ao longo do dia. Estudos mostram que, enquanto adultos jovens precisam de 7 a 9 horas de sono por noite, a média entre os idosos varia entre 5 e 7 horas. Além disso, fatores como doenças crônicas, uso de medicamentos e hábitos de vida podem interferir ainda mais na qualidade do sono.


Essa redução no tempo de sono está relacionada às mudanças na “arquitetura do sono”. Em outras palavras, há uma diminuição das fases mais profundas do sono, conhecidas como sono REM e sono de ondas lentas, o que faz com que o sono seja menos reparador. Segundo especialistas, essas mudanças podem gerar consequências sérias para a saúde, como comprometimento da memória, maior risco de hipertensão e diabetes tipo 2, e até mesmo um aumento no risco de desenvolver demências.


O impacto da qualidade do sono na saúde
Um sono de qualidade é vital para a saúde física e mental. A falta de descanso adequado está associada a uma série de condições, como perda de memória, dificuldade de concentração e até alterações de humor. Em termos de saúde física, um estudo publicado na
Sleep Health mostrou que dormir menos de 6 horas por noite aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas e metabólicas, especialmente em pessoas mais velhas.


Para os idosos, o sono insuficiente também pode afetar a mobilidade e aumentar o risco de quedas, um problema comum nessa faixa etária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as quedas são a segunda causa global de mortes acidentais ou não intencionais em pessoas com mais de 60 anos, e a falta de descanso adequado é um dos fatores que contribuem para esse risco.


Dicas para melhorar o sono na terceira idade
Apesar das dificuldades, existem maneiras de melhorar a qualidade do sono na terceira idade. Veja três dicas práticas:


  1. Estabeleça uma rotina de sono
    Manter horários regulares para dormir e acordar ajuda a regular o relógio biológico. Tente criar um ritual noturno que inclua atividades relaxantes, como ler um livro ou ouvir música tranquila.
  2. Evite cochilos longos durante o dia
    Enquanto pequenos cochilos podem ser revigorantes, dormir por longos períodos durante o dia pode prejudicar o sono noturno. Procure limitar esses descansos a no máximo 30 minutos.
  3. Crie um ambiente adequado para o sono
    Um ambiente confortável e silencioso faz toda a diferença. Mantenha o quarto escuro, evite o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir e invista em um colchão e travesseiros de boa qualidade.


O sono desempenha um papel crucial na saúde e bem-estar, especialmente na terceira idade. Além de ajudar a manter a mente afiada, o sono adequado é um grande aliado para a saúde física e para a prevenção de doenças. Se você ou algum familiar tem enfrentado dificuldades para dormir, aplicar essas dicas pode fazer a diferença.


Na Unsbras/Unabrasil, nossa missão é garantir mais qualidade de vida aos nossos membros, promovendo saúde e bem-estar em todas as fases da vida. Se você quer saber mais sobre como viver melhor na terceira idade, considere se tornar parte da nossa comunidade. Juntos, podemos construir uma vida mais saudável e feliz.


Fontes:

  • Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • Sleep Health Journal.
28 de abril de 2025
O aumento da população idosa no Brasil tem revisitado uma série de discussões sobre direitos, bem-estar e qualidade de vida. Um tema cada vez mais relevante nesse contexto é a educação financeira para pessoas com mais de 60 anos, que vai muito além do controle de gastos: trata-se de um instrumento de autonomia, segurança e dignidade. A cartilha “Educação Financeira para Pessoas Idosas”, lançada pela Secretaria de Previdência, é uma ferramenta valiosa nesse processo. Elaborada com linguagem simples e direta, ela orienta aposentados e pensionistas do INSS sobre como organizar o orçamento, fazer escolhas conscientes, lidar com dívidas e se proteger contra fraudes. O material também ensina a importância de economizar e poupar mesmo com uma renda limitada, desmistificando a ideia de que só quem ganha muito pode guardar dinheiro. Segundo estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 40% das pessoas idosas no mundo enfrentam dificuldades financeiras. No Brasil, dados do Serasa mostram que cerca de um terço dos idosos está endividado, afetando diretamente sua saúde emocional e física. O acesso à informação, nesse sentido, é um dos principais aliados no combate ao superendividamento e na valorização da experiência e sabedoria dessa geração. Além das dicas práticas sobre orçamento, a cartilha destaca ainda a importância de reconhecer situações de abuso financeiro, identificar golpes – como os famosos empréstimos consignados indevidos – e buscar ajuda em órgãos como o INSS, o PROCON, a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça. Para a Unsbras/Unabrasil, educação também é proteção, e cuidar da saúde financeira dos nossos idosos é parte essencial do envelhecimento ativo e digno. Quer saber mais? Acesse o conteúdo completo da cartilha e compartilhe com seus familiares e amigos. E se você ainda não é membro da Unsbras/Unabrasil, junte-se a nós nessa missão de cuidar, informar e transformar a vida da população idosa brasileira. Acesse a Cartilha de Educação Financeira para Pessoas Idosas
9 de abril de 2025
A chegada à terceira idade traz consigo novos desafios, mas também uma série de direitos conquistados por meio de muita luta e articulação social. Um dos marcos mais relevantes foi a promulgação da Lei nº 10.741/2003, o Estatuto da Pessoa Idosa, que garante proteção jurídica ampla às pessoas com 60 anos ou mais, incluindo o direito à meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer. Esse benefício não se trata apenas de um desconto financeiro. Diversos estudos nacionais e internacionais mostram que o acesso a atividades culturais melhora significativamente a qualidade de vida do idoso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a participação em eventos culturais pode reduzir em até 30% o risco de isolamento social e depressão em pessoas acima dos 60 anos. Isso porque o lazer, o entretenimento e o contato com outras pessoas são estímulos importantes para o cérebro e o bem-estar emocional. O Brasil já conta com mais de 32 milhões de idosos, segundo o IBGE, e as projeções indicam que, até 2060, quase 1 em cada 3 brasileiros será idoso. Isso reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem o acesso da população idosa a espaços de convivência e cultura. O direito à meia-entrada, por exemplo, abrange eventos como shows, peças de teatro, exibições de cinema, partidas esportivas e outras formas de lazer — bastando apresentar um documento de identificação com foto na hora da compra. É importante destacar que, mesmo com o direito garantido em lei, muitos idosos desconhecem esse e outros benefícios previstos pelo Estatuto. A divulgação desses direitos é essencial para que cada vez mais pessoas possam usufruí-los e exigir seu cumprimento. Afinal, envelhecer com dignidade também significa ter acesso à cultura, ao lazer e ao convívio social. A Unsbras/Unabrasil é uma associação que luta todos os dias para assegurar esses direitos e criar oportunidades para que os aposentados e pensionistas do INSS vivam com autonomia, respeito e qualidade de vida. Seja você também um membro da nossa comunidade e contribua para espalhar informação e garantir o bem-estar de quem tanto já fez por nós.
Mais Posts